segunda-feira, 30 de maio de 2011

Robin Hood

No seu pensamento conturbado, josé sócrates, sim, com letra pequena bem à sua medida, imagina-se e apresenta-se como um verdadeiro Robin dos Bosques.
Rouba os ricos, i.é. a classe média e média baixa, funcionários públicos, pequenos comerciantes, professores que no seu tempo fizeram cursos a sério em universidades a sério etc., verdadeiros privilegiados que se atrevem a ter trabalho e salário e pagam impostos, para dar aos “pobrezinhos” que não querem trabalhar e que só têm direitos sem deveres.

domingo, 29 de maio de 2011

5 de Junho

Estou contente. Muito contente. Vivo numa democracia e no ano passado comemorámos os 100 anos de uma revolução que nos trouxe até onde nos encontramos.
No dia 5 de Junho vou poder escolher se quem nos mete as mãos nos bolsos vão ser os mesmos ou se vão ser outros.
P.S.: Se calhar tenho de me lembrar de esvaziar os bolsos antes de eles mos esvaziaram completamente….

sexta-feira, 6 de maio de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

Já devia ter públicado há muito tempo, mas mais vale tarde do que nunca.

25 de Abril

Dentro de poucas horas estaremos a 25 de Abril. A bem da diminuição do déficit e do nosso futuro bem como o dos nossos descendentes substituamos o som do fogo de artificio pela musica dos fuzilamentos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Salários baixos. Porquê?

Vivemos numa época em que se perspectiva o fim de uma formação inícial seguida de um emprego para a vida. Entramos na época da formação ao longo da vida, o que bem vistas as coisas, nos transforma em eternos estudantes.
Sendo assim, pensam os nossos decisores, os cidadãos do futuro, já presente, devem deixar de sentir a necessidade de um salário. Uma mesada será mais do que suficiente.

sábado, 11 de dezembro de 2010

O O.G.E.

Assistimos durante muito tempo a discussões e declarações sobre o orçamento de estado. Não vale a pena transcreve-las. Todos assistiram.
Mas o que é que realmente se passa com o O.G.E.? o que é que representa realmente toda esta discussão? Os partidos estão a tentar resolver os problemas que criaram ao estado de que todos fazemos parte?
Chegámos a uma dívida colossal que não decidimos. Estão a tentar baixar o deficit para 4,6%? Então a dívida continua a crescer. Note-se que mesmo os 3% de que à muito tempo se falava como um pais bem comportado, discurso U.E. aumenta o deficit. Só é bem comportado e tem uma economia saudável um estado com deficit zero e balança de comércio com o exterior equilibrada e que não despreza nenhum sector produção.
A discussão do O.G.E. não tem sido mais que uma cortina de fumo para desviar a atenção do problema real que temos, os políticos e os seus amigos.
Na realidade o problema que se está a tentar resolver é o da manutenção no poder destes senhores, os mesmos que criaram o problema. Os mesmos que tentaram criar uma imagem de competência e obra feita à custa de dinheiro emprestado.
Enquanto os nossos líderes forem estes nada se vai resolver a não ser a vida deles e sem castigo e na maior das impunidades continuarão a desgastar o erário público em prol dos seus próprios feudos.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Capela de nossa Senhora dos Anjos, ao pé do Convento de Jesus, Setúbal.

Medidas de austeridade?

Não compreendo as medidas de austeridade, e o povo também não. Para que servem? Para os políticos, estes e os que os substituam, continuarem a contrair dividas para o estado.
Não são compreensíveis as medidas de austeridade se não forem acompanhadas de castigos, trabalhos forçados de preferência. Sem consequências os que se seguirem farão o mesmo.
Se não podem ser julgados pelo poder judicial porque foram eleitos pelo povo, então entreguem-se ao povo e constituam-se tribunais populares.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Um país moderno?

O senhor engenheiro quer um país moderno. Eu não!
A noção de modernidade do senhor engenheiro e dos restantes néscios que com falsas promessas e discursos politicamente correctos conquistaram o poder implica a bancarrota do estado, o desaparecimento da classe média e a miséria material e intelectual dos cidadãos.
Não. Eu não quero um país moderno. Eu quero um país próspero.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Os negócios continuam.

 Gostava de saber quem são e quantos são os administradores desta empresa.

domingo, 21 de novembro de 2010

Panem et circences.

Há muitos, muitos anos, iamos ao circo ver a mulher barbada, o homem mais alto do mundo e também o mais pequeno e outras aberrações que se destinavam a satisfazer a necessidade de bizarro do público em geral.
Agora, nos noticiários dão-nos conta de um individuo que deixou e escola aos dez anos voltando aos oitenta e tal anos, aproveitando as novas oportunidades para fazer num ano o nono ano e noutro o décimo segundo. De uma coisa não podemos ter dúvidas, a idade deu-lhe sabedoria.
Na falta de pão haja circo.
A expressão é “panis et circenses”, mas já na sua origem Juvenal empregou a forma acusativa “panem et circenses.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Estado.

Basta de falar no estado, não é o estado, são os políticos e os amigos…
Não são os funcionários públicos (que é a noção de estado do cidadão vulgar), mesmo os do topo da hierarquia, que fazem leis e tomam as decisões a longo prazo que tanto oneram o erário público.
Não são os funcionários públicos que decidem empreitadas de obras de utilidade duvidosa que custam o dobro ou o triplo do orçamento inicial.
Não são os funcionários públicos que introduzem os “amigos” da cor partidária no estado de cada vez que muda o partido no poder, ficando os anteriores na prateleira, quer a nível central como local.
Também não é a crise. As crises vão e vêem, deixam mais ou menos mazelas e sempre experiência e ensinamentos que resultam da consciência dos erros cometidos.
Não para os nossos políticos. A 3 de Setembro de 2010 a notícia era a sentença do julgamento “casa pia”, mas em nota de rodapé lia-se; Estados Unidos votam lei que dificulta a entrada de produtos estrangeiros. Ao que parece os campeões da liberalização já compreenderam as armadilhas da globalização com regras de produção muito diferentes.
A crise ajuda, mas o nosso problema é a dívida e são as causas desta que urge analisar.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

RESTAURAÇÃO

Vivemos numa república cada vez mais parecida com uma monarquia, embora sem monarca fixo, precisamente aquela cuja queda se comemora e se deu à cem anos.
Tornou-se num regime que premeia os que melhor batalham participando no saque e efectuando razias não contra o inimigo mas contra os aldeãos. Ou será que estes são o inimigo?
Os condados e ducados foram substituídos por institutos e fundações que em nome do povo o sugam alegremente. A espada foi substituída pela legislação, e com ela se furta na maior das legalidades.

domingo, 3 de outubro de 2010

SEDITIONE

Este é o ano, das comemorações do centenário da implantação da república.
Pretende-se enaltecer as virtudes desta e consequentemente as daqueles que a governam pois estes acreditam que o cargo confere a competência e que os vícios do indivíduo serão tomados por virtudes do governante.
Mas o que é que realmente se comemora?
Na realidade comemora-se a revolta e a sedição contra a legalidade instituída. Não nos esqueçamos que uma revolução é sempre um acto, por definição, ilegal. Vai contra a lei e substitui as instituições, e claro, as pessoas quase sempre votando algumas ao exílio.
Na génese de uma revolução encontramos sempre uma contradição ou pelo menos um dilema pois os fundamentos de uma revolução são os mesmos da que se lhe seguirá.
Tanto os revoltados como os apoiantes do poder consideram que a sua posição é a legitima.
Será que lei e legitimidade são sinónimos?
Aparentemente comemoramos um acto de cidadania contra a ilegitimidade da legalidade.

A NOVA PRAGA

Nos tempos bíblicos o senhor castigou o povo do Egipto com as pragas.
A nova praga dos tempos modernos está aí. É o castigo que merecemos pela nossa falta de intervenção ou melhor pela falta de revolta, aliás pela falta da sua concretização em actos de sedição.
A nova praga está aí. Está no governo e na administração local. Está nas instituições e nos institutos. Está nas empresas públicas e público privadas e de alguma forma em muitas privadas que o são menos do que deviam.
Ela suga-nos e culpa-nos a todos por partes embora afirme sempre que procura soluções e não culpados.
Antero de Quental já falava da canalhocracia. Penso que evoluímos, e muito, chegando finalmente no dealbar do século XXI a uma verdadeira escumalhocracia.

domingo, 12 de setembro de 2010

Também quero.

*A minha próxima vida*

Na minha próxima vida, quero viver de trás pra frente. Começar morto, para despachar logo o assunto. Depois, acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo. E depois, estar pronto para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí torno-me um bébé inocente até nascer. Por fim, passo nove meses flutuando num "spa" de luxo, com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa, e depois - "Voilà!" - desapareço num orgasmo.



Woody Allen