Basta de falar no estado, não é o estado, são os políticos e os amigos…
Não são os funcionários públicos (que é a noção de estado do cidadão vulgar), mesmo os do topo da hierarquia, que fazem leis e tomam as decisões a longo prazo que tanto oneram o erário público.
Não são os funcionários públicos que decidem empreitadas de obras de utilidade duvidosa que custam o dobro ou o triplo do orçamento inicial.
Não são os funcionários públicos que introduzem os “amigos” da cor partidária no estado de cada vez que muda o partido no poder, ficando os anteriores na prateleira, quer a nível central como local.
Também não é a crise. As crises vão e vêem, deixam mais ou menos mazelas e sempre experiência e ensinamentos que resultam da consciência dos erros cometidos.
Não para os nossos políticos. A 3 de Setembro de 2010 a notícia era a sentença do julgamento “casa pia”, mas em nota de rodapé lia-se; Estados Unidos votam lei que dificulta a entrada de produtos estrangeiros. Ao que parece os campeões da liberalização já compreenderam as armadilhas da globalização com regras de produção muito diferentes.
A crise ajuda, mas o nosso problema é a dívida e são as causas desta que urge analisar.
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