quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pupilo do Exército.

Corrupção? Sim!

Há tempos em conversa com um amigo falando de corrupção distinguíamos a grande corrupção da pequena, a praticada em altas instâncias e envolvendo grandes verbas e aquela mais local muitas vezes apenas desbloqueadora da resolução de problemas, a primeira mais rara, a segunda mais generalizada.
Defendia o meu amigo que a generalização da “prenda” criava uma cultura de desculpabilização para com a alta corrupção.
Como atacar o problema? Por baixo? Ou por cima? Tentando não se sabe com que meios impedir e castigar milhares e milhares de pequenos casos enquanto os grandes se arrastam em tribunal durante anos e acabam arquivados e sem culpados a não ser talvez os denunciantes? Ou criando legislação efectiva e atacando eficazmente os grandes?
É nestes assuntos que o exemplo conta e não me parece que sem resolver a grande corrupção possa ser possível fazer desaparecer de vez a cultura da prenda.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Com António Barreto

Corrupção? Não!

Domingos Névoa (DN), empresário, oferece dinheiro a um vereador da Câmara Municipal de Lisboa para que este influencie determinada decisão.
Como o vereador não tem poder para o que lhe é pedido o tribunal decide que não há corrupção e DN é absolvido.
Se o fulano A entrar numa dependência bancária e a tentar assaltar mas por azar esta não tiver dinheiro porque vai entrar em obras tudo bem porque não chegou a efectuar o roubo, enganou-se na dependência.
Bela justiça a nossa. E belo combate à corrupção.
Mas….estou a ser injusto. As câmaras vão ter de elaborar um plano anti-corrupção. Nem vai alguma vez ser necessário no futuro chegar a tribunal.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

terça-feira, 4 de maio de 2010

domingo, 2 de maio de 2010

O Plano\nclinado

...soma e segue. Ontem com o convidado Guilherme Valente de quem transcrevi neste blog o artigo, " A lei da escola segundo o eduquês."no dia 23 de abril. Ainda não disponivel.

Para quem não viu, o Plano\nclinado de 24 04 com o convidado Paulo Guinote.

sábado, 1 de maio de 2010

Furta-se legislando.

Chegámos a um ponto de tão baixa qualidade nos actores políticos que estes interpretam as vitórias eleitorais como uma conquista do poder de um ponto de vista absolutamente medieval.
Em vez de interpretarem os resultados eleitorais e em especial a maioria absoluta como um mandato para cumprir as promessas, com que obtiveram o voto, durante o seu período de governação vêem-se como monarcas absolutos.
As campanhas eleitorais foram batalhas travadas com todos os ardis da guerra e sem qualquer sentido ético. Uma vez conquistado o poder, não pela competência para o exercer mas pela manha, é chegado o momento de o usufruir e premiar os companheiros de armas distribuindo condados e ducados criados à custa do erário público.
Finalmente neste século XXI foi descoberta derradeira forma de furto: Furta-se legislando. É eficaz e absolutamente legal.