Confesso que desde que ouço falar em regionalização sinto um certo mal-estar. A ideia de mais um patamar administrativo aflige-me, associo-lhe mais burocracia e mordomias e mais lugares para políticos.
Finalmente mudei de ideias. Estava enganado e tornei-me defensor da regionalização. Regionalização sim, mas com outro conceito desta.
Depois de nos mais variados domínios ter sido bombardeado com “inovação”, mas inovar não é apenas mudar contrariamente ao que muitos pensam, fez-se luz no meu pobre espírito. Neste século em que vamos de Monção a Faro em pouco mais de seis horas sem andar fora da lei e temos comunicações quase instantâneas continuamos a ter uma administração local que remonta aos tempos em que atravessar qualquer conselho demorava pelo menos um dia às costas de um asno. Um aparelho medieval que remonta à era das trevas.
Por altura do referendo falava-se se não me engano em dez regiões que se me afiguravam muitas. Não hesito agora em prescrever umas trinta, extinguindo de vez os municípios e emulando uma saudável competição entre autarcas para ver quem fica.
A municipalidade sai cara.
Finalmente mudei de ideias. Estava enganado e tornei-me defensor da regionalização. Regionalização sim, mas com outro conceito desta.
Depois de nos mais variados domínios ter sido bombardeado com “inovação”, mas inovar não é apenas mudar contrariamente ao que muitos pensam, fez-se luz no meu pobre espírito. Neste século em que vamos de Monção a Faro em pouco mais de seis horas sem andar fora da lei e temos comunicações quase instantâneas continuamos a ter uma administração local que remonta aos tempos em que atravessar qualquer conselho demorava pelo menos um dia às costas de um asno. Um aparelho medieval que remonta à era das trevas.
Por altura do referendo falava-se se não me engano em dez regiões que se me afiguravam muitas. Não hesito agora em prescrever umas trinta, extinguindo de vez os municípios e emulando uma saudável competição entre autarcas para ver quem fica.
A municipalidade sai cara.
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