O professor sabe daquilo que ensina, já cresceu e detêm a autoridade que provem do saber, isso é um dado adquirido, é uma condição necessária para ser professor, mas não é isso que está em causa.
O que falta é o poder que permite obter os comportamentos em tempo útil.
O professor tem de ser obedecido prontamente e não precisar de passar o tempo a mandar calar, sentar, etc.
O saber e o bom exemplo podem dar ao professor autoridade perante os alunos mas não o reconhecimento da necessidade de aprender, o que com a impunidade “inevitável” para os actos destes faz com que a sala de aula não seja um local de aprendizagem. Aliás sem um bom ambiente nem sequer o professor consegue fazer o que lhe compete, ensinar.
É ao nível das relações entre adultos que a autoridade está mais relacionada com o saber embora a sanção também possa estar presente.
Não é aceitável que um superior hierárquico não saiba mais do que o seu subordinado no que respeita aos assuntos profissionais, mas não basta saber mais, é necessário que esse saber seja correcto e adequado.
Não basta que o superior enuncie leis e regras, é necessário que estas estejam correctas e sejam adequadas.
Infelizmente, encontramos nos mais variados sítios, escolas inclusive, quem tente passar que 2+2=5 se isso estiver escrito num qualquer despacho ou lei, e que estão convencidos que o poder e a autoridade administrativa lhes dão também o saber.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Potestas vs Autoritas, continuação.
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