domingo, 21 de novembro de 2010

Panem et circences.

Há muitos, muitos anos, iamos ao circo ver a mulher barbada, o homem mais alto do mundo e também o mais pequeno e outras aberrações que se destinavam a satisfazer a necessidade de bizarro do público em geral.
Agora, nos noticiários dão-nos conta de um individuo que deixou e escola aos dez anos voltando aos oitenta e tal anos, aproveitando as novas oportunidades para fazer num ano o nono ano e noutro o décimo segundo. De uma coisa não podemos ter dúvidas, a idade deu-lhe sabedoria.
Na falta de pão haja circo.
A expressão é “panis et circenses”, mas já na sua origem Juvenal empregou a forma acusativa “panem et circenses.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Estado.

Basta de falar no estado, não é o estado, são os políticos e os amigos…
Não são os funcionários públicos (que é a noção de estado do cidadão vulgar), mesmo os do topo da hierarquia, que fazem leis e tomam as decisões a longo prazo que tanto oneram o erário público.
Não são os funcionários públicos que decidem empreitadas de obras de utilidade duvidosa que custam o dobro ou o triplo do orçamento inicial.
Não são os funcionários públicos que introduzem os “amigos” da cor partidária no estado de cada vez que muda o partido no poder, ficando os anteriores na prateleira, quer a nível central como local.
Também não é a crise. As crises vão e vêem, deixam mais ou menos mazelas e sempre experiência e ensinamentos que resultam da consciência dos erros cometidos.
Não para os nossos políticos. A 3 de Setembro de 2010 a notícia era a sentença do julgamento “casa pia”, mas em nota de rodapé lia-se; Estados Unidos votam lei que dificulta a entrada de produtos estrangeiros. Ao que parece os campeões da liberalização já compreenderam as armadilhas da globalização com regras de produção muito diferentes.
A crise ajuda, mas o nosso problema é a dívida e são as causas desta que urge analisar.

terça-feira, 9 de novembro de 2010